terça-feira, 31 de março de 2015

O nosso meatless dinner #09


Vocês sabem como gosto de encontrar soluções, para que os mais novos possam comer o mesmo que nós, e variar o máximo possível as suas refeições aproximando-os da dieta familiar. Há vários dias que pensava numa forma de fazer molho de tomate que a T. pudesse comer. Não havia de ser difícil, pensava eu, ainda por cima gosto tanto de ter uma caixinha no frigorífico com molho de tomate caseiro. Junto a uma massa, polvilho com queijo, e faço uma refeição fora de horas confortante.

Normalmente refogo tomate em azeite, cebola e alho, tempero com várias ervas, e assim faço o meu molho de tomate caseiro. Refogar, guisar e estufar está para já fora de hipótese para a T., por isso tinha de ir por outro caminho. Encontrei 2 hipóteses: ou triturava todos os ingredientes numa liquidificadora e levava ao lume a apurar sabores, ou assava os legumes e triturava tudo no fim. Optei pela a segunda hipótese parecia-me mais fácil de concretizar, para além que enquanto os legumes estivessem no forno, podia dar banho a uma das miúdas. 

Molho de tomate no forno [a partir dos 12 meses]

4 tomates bem maduros
1 cebola
2 dentes de alho
1/4 de pimento vermelho
uma pitada de sal, oregãos e salsa a gosto

Cortar os legumes todos aos pedaços, dispor numa assadeira e levar ao forno por 45-60min a 170º. Colocar tudo num copo e triturar com a varinha-mágica, ou num robot de cozinha.



Para o meu gosto pessoal, acho que faltava ali algo docinho... uma colher de açúcar, uma colher de mel. Mas não ia pôr por causa da T. Acho que a qualidade do tomate também não ajudou, estes são um pouquinho ácidos para molho de tomate. Acho também que uns nacos de cenoura ali pelo meio, teriam ajudado à causa. De qualquer forma, é um molho de tomate, e estava pronto para ser usado num jantar sem carne.

Cozi umas conchas de massa, noutro tacho brócolos e ervilhas, que esmaguei grosseiramente, e assei uns cogumelos Portobello no forno (ao mesmo tempo que os tomates para o molho). Recheei as conchas com a mistura de brócolos e ervilhas, e reguei com o molho de tomate.



Seria o nosso primeiro jantar sem carne a três, não fosse a T. ser levada por uma birra de sono descomunal. A L. lambeu o prato e repetiu <3

6 comentários:

  1. Muito obrigada pela partilha! É que eu andava mesmo a pensar em como fazer um molho de tomate para o meu pequenito para lhe diversificar cada vez mais as refeições e aproximar às nossas. Já andava com a cabeça às voltas e confesso que ainda não me tinha lembrado de fazer no forno para, de certa forma, ficar o paladar mais apurado. Muito obrigada, mesmo! Vou experimentar!
    http://ocantinhodaquitas.blogsopt.com/

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. De nada! Só recomendo é que o tomate seja bem maduro, e não de uma qualidade muito ácida :)

      Eliminar
  2. Tem muito bom aspecto...Vou experimentar...Beijinhos

    ResponderEliminar
  3. Olá, boa noite! Vou experimentar a receita!
    Tenho uma questão, porque não refogar? Por causa do azeite? Pergunto porque já me tinha questionado sobre isso (tenho uma filha de quase 13 meses), mas não sabia bem o que pensar.
    Obrigado,
    Inês

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá! O refogar eleva o azeite a temperaturas muito altas, o que faz com que perca todos os benefícios que tem em relação a outras gorduras. Mesmo nas sopas, deve-se colocar o azeite em cru na hora de servir, e não na cozedura, ou no final da cozedura, pois irá ser aquecido, quando a sopa for aquecida, e perderá todas as coisas boas. Não tem grande mal refogar, mas como excepção à rotina. Cozer ao vapor, cozer em água, grelhar, assar no forno, são formas de cozinhar mais saudáveis, porque não há tanta destruição de nutrientes, devido às temperaturas utilizadas.

      Eliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.